25 Maneiras para provocar seu filho a ira
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O maior desafio quando vamos nos debruçar diante de um assunto é saber por onde começar. Por isso dividimos a lista a seguir por tópicos e acreditamos que seguindo essa sequência simples o seu aproveitamento será mais significativo. Cada tópico será dividido em Bibliografia Básica e Bibliografia avançada. Para que após os estudos, caso você queira se aprofundar em um tópico específico você tenha um material para se aprofundar.
BIBLIOGRAFIA PARA ESTUDAR EDUCAÇÃO CRISTÃ CLÁSSICA Read More »
1. O nascimento de Jesus
2. A Criação
3. Obrigado
4. Meu Livro Bíblico
5. O LIVRO DO BEBÊ
1. As Maravilhas de Deus
2. O Livro de Música das Crianças
3. Moisés
4. Davi
5. Arcade noé
6. Histórias de Jesus
1. Faça 5 Modelos Bíblicos
2. Tudo Para Ele
3. Você é importante pra mim
4. Words to Dream On Bedtime
5. A Garota Judia
6. As Aranhas Na Arca De Noé
7. Histórias da velha coruja
8. A Cecilia Pombinha
9. Cada História Um Tesouro
10. Joel
11. A Luz do Mundo
12. O jumentinho que carregou um rei
13. O Príncipe e a Taça de Veneno
14. Samuca e Seu Pastor
1. Vamos Construir o Templo da Época de Jesus?
2. Cárdia
3. O Peregrino
4. As Crônicas De Nárnia
5. Ser Amigos
1. A Batalha de Toda Adolescente
2. A Batalha de Todo Adolescente
3. O Mapa da Mina
4. O Silmarillion
5. O Hobbit
1. O Livro das Virtudes, de William Bennett
Um livro único capaz de ensinar, através de pequenos textos infantis,
virtudes essenciais para todos.
Bem, vale lembrar que todo pai educador atualmente tem um exemplar em casa.
2. Tesouro de Meninas – Ou Diálogos Entre uma Sábia Aia e Suas Discípulas
Col. D. João VI no Rio, de Jeanne Marie Beaumont.
“Um livro que toda mãe de menina deve ter. É o mais belo de todos os livros que já li para minha filha”. Essa é a declaração de uma mãe educadora clássica, precisa escrever mais?
Para completar o encanto da obra basta saber que o livro veio ao Brasil
juntamente com a Biblioteca de D. João VI.
3. Série “Os Fabulosos Livros Coloridos”, do escocês Andrew Lang (1844-1912)
Essa coleção de livros tem uma história e tanto com os pais educadores brasileiros. Cansados de adquirir versões amputadas e até mesmo tendenciosas de histórias clássicas, os próprios pais resolveram se unir para financiar as traduções das obras e resgatar o valor original de belíssimos contos infantis.
São 12 volumes e já temos 4 traduzidos em português pela livraria concreta.
– O Livro Vermelho
– O Livro Azul
– O Livro Verde
– O Livro Amarelo
1. As aventuras de Pedro Coelho
2. O Coelho de veludo
3. A Casa da árvore mágica (toda coleção)
4. Um urso chamado Paddington
5. A história do Dr. Dolittle
6. Meu monstro de estimação
7. Stuart Little
8. O Mágico de Oz
9. Mestre Gil de Ham
10. Peter Pan
11. O vento nos salgueiros
12. Uma casa na floresta
13. Coleção Tan Tan (histórias com conceitos matemáticos)
14. Livros de Eva Furnari
15. Dr. De Soto
16. George o curioso
17. Uma poltrona para mamãe
18. O cachorrinho Samba, Maria José Dupré
19. A mina de ouro, Maria José Dupré
20. O fantástico mistério de Feiurinha, Pedro Bandeira
CEM OBRAS LITERÁRIAS ESSENCIAIS, LISTA DE MONIR NASSER
Esta seleção feita pelo Prof. José Monir Nasser é recomendada para adolescentes e adultos e condensa os grandes clássicos da literatura universal.
1. Como Ler Livros, Mortimer Adler / Charles Van Doren.
2. Crime e Castigo, Fiódor Dostoiévski.
3. O Estrangeiro, Albert Camus.
5. A Rebelião das Massas, Jose Ortega y Gasset
6. O Coração das Trevas, Joseph Conrad
7. Apologia de Sócrates, Platão
8. Os Irmãos Karamázov, Fiódor Dostoiévski
9. O Vermelho e o Negro, Stendhal
1o. O Jardim das Aflições, Olavo de Carvalho
12. O Homem sem Qualidades, Robert Musil
13. A Crise do Mundo Moderno, René Guénon
14. Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley
15. O Homem Revoltado, Albert Camus
16. A Divina Comédia, Dante Alighieri
17. Hamlet, William Shakespeare
18. Ilíada, Homero
19. A Peste, Albert Camus
20. O Processo, Franz Kafka
21. Fedro, Platão
22. A Ilha, Aldous Huxley
23. Antígona, Sófocles
24. A Montanha Mágica, Thomas Mann
25. A Metamorfose, Franz Kafka
26. A Consolação da Filosofia, Severino Boécio
27. Rei Lear, William Shakespeare
28. Os Demônios, Fiódor Dostoiévski
29. O Livro de Jó, Bíblia
30. Prometeu Acorrentado, Ésquilo
31. O Castelo, Franz Kafka
32. Fausto (Primeiro), Wolfgang von Goethe
33. Odisséia, Homero
34. A Tempestade, William Shakespeare
35. O Misantropo, Molière
36. Dom Quixote, Miguel de Cervantes
37. O Senhor dos Anéis, J. R. R. Tolkien
38. 1984, George Orwell
39. Os Noivos, Alessandro Manzoni
40. Fausto (Segundo), Wolfgang von Goethe
41. O Idiota, Fiódor Dostoiévski
42. Otelo, William Shakespeare
43. A Morte de Ivan Ilitch, Lev Tolstói
44. Confissões, Santo Agostinho
45. A Traição dos Intelectuais, Julien Benda
46. Édipo Rei, Sófocles
47. Teogonia, Hesíodo
48. Gênesis, Bíblia
49. Fedra, Racine
50. Doutor Fausto, Thomas Mann
51. Ilusões Perdidas, Honoré de Balzac
52. Esperando Godot, Samuel Beckett
53. Os Lusíadas, Luís de Camões
54. O Banquete, Platão
55. Don Giovanni, Lorenzo da Ponte
56. Macbeth, William Shakespeare
57. Retrato de um Artista Quando Jovem, James Joyce
58. Orestéia, Ésquilo
59. Tristão e Isolda, Richard Wagner
60. Eugénie Grandet, Honoré de Balzac
61. Notas do Subsolo, Fiódor Dostoiévski
62. Moll Flanders, Daniel Defoe
63. A Morte de Virgílio, Hermann Broch
64. O Reino da Quantidade, René Guénon
65. Almas Mortas, Nikolai Gogol
66. Moby Dick, Herman Melville
67. Terra Arrasada, T. S. Eliot
68. Mercador de Veneza, William Shakespeare
69. Diário de um Pároco de Aldeia, Georges Bernanos
70. A Cartuxa de Parma, Stendhal
71. Seis Personagens à Procura de um Autor, Luigi Pirandello
72. Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister, Wolfgang von Goethe
73. O Rinoceronte, Eugène Ionesco
74. Menon, Platão
75. Um Inimigo do Povo, Henrik Ibsen
76. Ortodoxia, G. K. Chesterton
77. Madame Bovary, Gustave Flaubert
78. Ulisses, James Joyce
79. No Caminho de Swann, Marcel Proust
80. O Jogo das Contas de Vidro, Hermann Hesse
81. Sonho de uma Noite de Verão, William Shakespeare
82. As Seis Doenças do Mundo Contemporâneo, Constantin Noïka
83. Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
84. Sobre o Sermão da Montanha, Santo Agostinho
85. Morte em Veneza, Thomas Mann
86. Michael Kohlhaas, Heinrich Von Kleist
87. Noites de Reis, William Shakespeare
88. República de Platão, Platão
89. O Processo Maurizius, Jacob Wassermann
90. O Inspetor Geral, Nikolai Gogol
91. Ana Karênina, Lev Tolstói
92. Um Dia na Vida de Ivan Denisovitch, Alexandre Soljenitzin
93. Tartufo, Molière
94. Notas para uma Definição de Cultura, T. S. Eliot
95. Medéia, Eurípedes
96. Woyzeck, Georg Büchner
97. Père Goriot, Honoré de Balzac
98. Mensagem, Fernando Pessoa
99. Castro, Antônio Ferreira
100. Eneida, Virgílio
A memorização de textos literários seletos é uma das atividades mais benéficas para o desenvolvimento linguístico da criança. Mas o que memorizar? Em primeiro lugar, textos de que seu filho goste. Textos bem-humorados com rimas e repetições costumam fazer sucesso entre as crianças.
SUGESTÕES DE LIVROS Read More »
Aceitar um convite para debater a educação, considerando minha curta experiência como professora, dispensa apologia. Mesmo porque esse é um tipo de comportamento aplaudido na atual efervescência de opiniões.
AS FERRAMENTAS PERDIDAS DA EDUCAÇÃO Read More »
Não há dúvidas que quando falamos em Educação Cristã Clássica a linguagem é o pináculo para todo conhecimento. Isso porque as Escrituras assim nos apontam. Deus criou o mundo falando, a queda foi resultado da mentira, a lei é expressa por “dez palavras”, a redenção vem pelo ouvir a Palavra de Deus, por meio do Espírito Santo os apóstolos puderem proclamar o evangelho nas mais diversas línguas. Douglas Wilson comenta:
O que torna a linguagem tão fundamental? Talvez tenhamos algum indício na própria encarnação. Nela, o invisível tornou-se visível. A segunda pessoa da Deidade (a palavra) assumiu carde e osso. Algo assim ocorre todas as vezes que falamos ou escrevemos. O mundo invisível da nossa personalidade assume características físicas, mediante letra mal traçadas com tinta ou sons da voz. (WILSON, 2017)
Para educar nossos filhos para a verdadeira liberdade, precisamos ensina-los o poder das palavras. É nesse contexto que precisamos falar sobre literacia familiar.
Mas o que é literacia familiar? São atividades intencionais em família para o desenvolvimento da linguagem de seus filhos, para ajuda-los a falar com desenvoltura e clareza, ler e escrever com precisão e compreensão.
Dentro de tantas possibilidades focaremos na que acredito ser a principal ferramenta da literacia familiar, a leitura em voz alta.
Por que ler é voz alta é bom?
• Ajuda a desenvolver a prática da narração e, consequentemente, a oralidade
• Desenvolve a ordenação temporal
• Amplia o vocabulário e o imaginário
• Instrui quanto a interpretação de textos
Quando deve fazer a leitura em voz alta?
Desde o berço. Quanto mais cedo iniciamos a leitura em voz alta, mais prazerosa e poderosa será essa ferramenta.
Com que frequência devo fazer leitura em voz alta com meus filhos?
Pelo menos uma vez por dia.
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Talvez você já tenha se deparado com o termo norte americano Homeschooling, ou com sua tradução “Educação Domiciliar” (ED) e se pergunte o que isso significa. Ou talvez você até conheça alguma família cujos filhos não vão para a escola, mas estudam em casa e sinta curiosidade de saber como funciona. Bom, deixe-me começar pelo que a Educação Domiciliar não é.
ED não é privar seus filhos de uma boa educação e deixá-los ignorantes;
ED não é trancar seus filhos em casa e não permitir que tenham contato com outras pessoas ou visões de mundo;
ED não é fazer seu filho estudar 24 horas por dia e deixar de brincar.
Por fim, ED não é expor seus filhos ao risco de algo que não sabemos qual será o resultado.
Agora que já sabemos o que não é ED, vamos descobrir o que é.
ED é uma alternativa para educação escolar. Embora possa parecer óbvio que parte da educação sempre aconteceu em casa, no seio da família, o termo Educação Domiciliar na verdade se refere àquele tipo de educação que a maioria das crianças hoje recebe da escola – matemática, português, geografia, história… – , ou seja, o ensino. Assim, quando dizemos Educação Domiciliar estamos nos referindo a uma modalidade de ensino, uma alternativa para a educação escolar, assim como EAD (Educação à Distância), por exemplo. É uma maneira diferente de cumprir a lei que fala que as crianças têm direito à Educação. Mas, assim como existem escolas boas e escolas fracas, existem boas EDs e EDs medíocres.
ED é algo já testado e validado. A prática já é regulamentada em mais de sessenta países, sendo os EUA os mais conhecidos. Trata-se de uma educação mais abrangente do que apenas ensinar conteúdos, pois os pais se não só se responsabilizam pelo ensino-aprendizagem, mas criam um estilo de vida familiar voltado para isso, mobilizando com essa finalidade diversas estratégias, que podem seguir ou não um currículo formal. Nos lugares em que já é praticado há décadas, como nos EUA (desde 1993), há muitos estudos que mostram a eficácia da modalidade tanto nos resultados acadêmicos quanto na socialização (leia mais sobre isso no artigo “E a socialização?”). Assim, se bem praticada, a ED pode até mesmo superar os resultados de uma escola.
ED pode ser simples, economizar tempo e dinheiro. Na sala de aula, quando a professora diz “abram todos na página 30”, ela tem que esperar 25 os alunos encontrarem a página, pararem de conversar ou se distrair com o lápis que caiu no chão para então começar a explicar o conteúdo da página 30. Todo esse tempo que é desperdiçado em sala, em casa é aproveitado e o que leva 4 horas para ser feito na escola, em casa pode levar apenas uma. Assim, sobra muito mais tempo para brincar, ajudar nas tarefas domésticas e fazer muitas outras coisas. Além disso, o dinheiro que uma escola cobraria para manter sua estrutura física, pagar funcionários e encargos, simplesmente pode ser gasto em mais livros, em uma viagem a um lugar histórico, museu ou mesmo economizado para outros fins.
ED é usar o mundo como sala de aula. Não estar na escola não significa não ter acesso ao conhecimento. Pelo contrário, pode significar ter acesso a conteúdos ilimitados. No processo da ED a criança desenvolve o autodidatismo, ou seja, aprende a aprender, se tornando cada vez mais apta para conhecer e explorar o mundo (leia mais sobre isso no artigo “autodidatismo”). Assim, o ambiente de aprendizagem não é artificialmente criado, mas se dá na relação com o mundo concreto, seja na matemática dos livros e cadernos, ou nas prateleiras do supermercado.
ED é uma educação sob medida. Dentro do movimento que luta pela prática como direito ao redor do mundo, existe uma heterogeneidade de posicionamentos ideológicos, políticos e educacionais. Encontramos tanto aqueles que defendem o modelo de Homeschool(Educação Domiciliar) como sendo School at Home(Escola em Casa), ou seja, que defendem uma adaptação do modelo escolar de ensino ao contexto domiciliar (com material didático, currículo pré-determinado, atividades avaliativas, etc.), quanto aqueles que defendem uma posição de desinstitucionalização total do ensino, que se identificam como defensores do Unschooling, proposta que se assemelha ao modelo anarquista proposto por Ivan Illich (sem material didático ou currículo definidos, seguindo apenas o interesse da criança). Por fim, encontramos também muitos meios-termos, ou seja, muitas famílias que trafegam dentro desse espectro, criando seus próprios modelos e métodos (leia mais sobre isso no artigo “Existe fórmula para ED?”). Em todos eles, no entanto, duas coisas caracterizam a ED: respeitar a individualidade da criança – o que significa uma educação menos massificada e mais personalizada, levando em conta o ritmo, dificuldades e potencial de cada um – e transmitir a visão de mundo da família – o que significa respeitar a cultura e religião na qual está inserida, permitindo a ela ser educada em consonância com o que sua família acredita.
Espero que tenha compreendido melhor o que significa Educação Domiciliar. Da próxima vez que alguém perguntar, quem sabe você pode explicar? Até a próxima!
O QUE É EDUCAÇÃO DOMICILIAR? Read More »
Antes de ser uma proposta educacional, a Educação Cristã Clássica propõe uma visão de mundo. Para Dooyeweerd, filósofo cristão holandês, o homem é um ser religioso por natureza. Por isso seu coração, o centro de processamento religioso, busca inquieto por um absoluto, ao qual possa render culto e servir. Segundo ele o ser humano está distante de Deus por seu desejo de independência em relação a seus padrões (Rm 3.11-12) e a busca pela autonomia do pensamento humano (Gn 3.1-21). Sendo assim, ao negar servir a Deus, o homem passa a basear sua vida em um elemento criado, preso ao tempo e ao espaço e, portanto, cai em um reducionismo filosófico (Rm 1.21-23).
Na educação esse reducionismo expressa-se sobre dois eixos: as pedagogias da autonomia e as pedagogias heterônomas. Esse dualismo que busca por uma educação eficiente sem sucesso pode ser percebido historicamente.
Os reformadores claramente se opunham à heteronômica católico-romana advogando a liberdade de consciência, o livre exame das Escrituras, e estimulando a pesquisa científica. A Academia de Genebra fundada por Calvino é um exemplo eloquente do interesse reformado pela educação. Calvino, especificamente, não admitia que a religião pudesse se limitar às práticas eclesiais. Para ele todas as atividades humanas deveriam ser para a glória de Deus, mesmo que não fossem “sacras”. Uma posição nem autonômica, nem heteronômica, mas teonômica. (CARVALHO, 2008)
Apenas através de uma proposta que contemple a eternidade e se dobre à verdade que o homem é realmente capaz de alcançar toda a sua potencialidade.
Foi sobre esse alicerce que um empreendimento educacional, conhecido como paideia, foi iniciado por Platão. Visão educacional que permaneceu normativa por 2.200 anos, ao florescer sob os romanos e depois na cristandade até meados do século XIX (TURLEY, 2018, p.16). Paideia via o aluno como alguém dotado de um propósito que se estabelecia adequadamente e harmonicamente com toda a realidade à medida que era reconhecido, compreendido e exercitado. O aluno que se encontrava com esse propósito desenvolvia sua potência e alcançava a Eudaimonia, a alegria verdadeira. Na Paideiao logos, ou quinta essência, era o princípio unificador de todas as coisas, não apenas a razão, mas o que trazia a existência, o significado e propósito. O Logos estabelece ordem. Heráclito diz que “É sábio que os que ouviram, não a mim, mas ao LOGOS, reconheçam que todas as coisas são um”.
Ao buscar na Bíblia bases para sua proposta educacional, o cristianismo aponta para esses conceitos mudando o eixo de articulação e trazendo pessoalidade ao Logos, identificando-o como sendo o próprio Jesus Cristo, como afirma o próprio João em seu evangelho (Jo 1:1).
Portanto, a Educação Cristã Clássica visa conduzir o aluno na compreensão de sua vocação dentro do plano eterno de Deus, para que ele desfrute de plenitude. E isso só é possível quando sua vida e paixões são ordenadas pelo Logos divino.
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Se você chegou até esse artigo é porque sabe da importância da leitura para o desenvolvimento do seu filho. Às vezes, por optar pelo caminho mais complexo a leitura se torna um fardo (ler artigo sobre métodos de alfabetização). Outras vezes a personalidade do seu filho ou aluno faz com que as atividades que exijam mais concentração como a leitura, sejam menos estimulantes.
Mas existe algo que possamos fazer para motivar nossos filhos ao amor pela leitura? Eu creio que sim, e aqui vão 9 dicas para motivar seu filho a ler
1. Motive-se ler
A melhor e mais eficaz maneira de motivar os jovens leitores, é você mesmo desenvolver o hábito de leitura. Os alunos seguem seus mestres quando percebem que estes amam aquilo que propõe. Então, sua vivência com a leitura será seu ponto mais forte ou mais fraco nesse processo.
2. Separe tempo para ler
Quando o jovem leitor tem uma agenda sempre lotada de atividades e “responsabilidades” e a leitura é empurrada dentro dessa agenda. Ela se torna um fator indesejável. Então planeje um tempo específico e estratégico para a leitura a fim de fazer com que esse momento seja relaxante, sem pressões e um tempo especial de vivência.
Leia também – Dicas para a leitura em voz alta
3. Faça Leitura em Voz Alta
O tempo de Leitura em Voz Alta na sala de aula ou no lar é de extrema importância. Independente da idade escolha literaturas variadas e de alta qualidade para ler para seus filhos e alunos. Essa prática deve fazer parte da rotina diária independente da idade, ninguém é velho demais para uma boa leitura em voz alta.
Leia também – 5 motivos para ler em voz alta com seus filhos
4. Crie um espaço de leitura aconchegante.
Imagine se houvesse um ambiente bonito, confortável, com boa iluminação e sem distrações onde você pudesse fugir da rotina e ler um bom livro! Talvez esse fosse o lugar onde você quisesse estar sempre que pudesse. O mesmo para seus filhos e alunos. O espaço de leitura deve ser um refúgio.
Leia também – Como organizar o espaço de leitura
5. Garanta o acesso aos livros
Visite com frequência bibliotecas e livrarias em sua cidade, organize uma biblioteca em casa ou na escola e mantenha os livros de fácil acesso. Certifique-se que quando o jovem leitor sentir o desejo de ler, ele não encontrará obstáculos. Nossa lista de livros é um ótimo lugar para começar sua biblioteca!
6. Certifique-se que os livros são adequados
Talvez o jovem leitor esteja desejoso pelos livros, mas as dificuldades que encontra acabam com sua motivação. É ideal que as Leituras em Voz Alta estejam acima da capacidade dele, para fornecer vocabulário vasto e capacita-lo na compreensão de narrativas mais complexas. Mas isso não se aplica aos livros disponíveis para leitura pessoa. Estes precisam acompanhar o desenvolvimento e capacidade do aluno.
Leia também – Livros por Idade: sugestão
7. Apresente uma variedade de opções de leitura
Costumamos focar nos livros de ficção e fantasia, mas esses não são os únicos recursos. Apresente outros gêneros de livros: piadas, livros de receitas, livros de curiosidade, histórias em quadrinhos e biografias são excelentes sugestões. Revistas infantis também podem ser uma ótima opção para incentivar a criança a ler.
8. Deixe que o livro faça sua Mágica!
Selecione um livro engraçado ou de interesse do jovem leitor que corresponda a seu nível de leitura. Leia o primeiro capítulo em voz alta, pare de ler e desafio a ler para descobrir!
9. Torne-o responsável!
Peça para que ele leia para alguém mais jovem. Se ele tem irmãos, amigos ou familiares mais jovens que ele, está é uma excelente maneira de praticar a leitura. Além disso isso cultiva o amor e o cuidado que você tem demonstrado na rotina da Leitura em Voz alta, assim ele estará se identificando com o mestre e partilhando do que aprendeu.
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Para colocar em prática o método fônico, todo professor ou pai educador deve preparar primeiro o terreno, desenvolvendo algumas habilidades que chamamos de “habilidades de pré-alfabetização”, ou seja, que preparam a criança para ser alfabetizada. Iniciando nesse artigo, explicaremos todas elas e também daremos dicas de como desenvolvê-las de maneira eficaz. Assim, esperamos que o tutor possa identificar se sua criança já desenvolveu ou não, e saber traçar caminhos para que possa desenvolver. Sem alguma dessas habilidades a criança não conseguirá desenvolver uma leitura-escrita excelente.
Sendo nossa alfabetização fônica, precisamos antes de qualquer coisa desenvolver na criança uma fala de qualidade. Isso porque, uma vez que ela vai utilizar sons como base, ela precisa emiti-los corretamente. Assim, vamos agora conhecer 4 passos para desenvolver bem a fala na criança, desde os anos iniciais:
1. CLAREZA NA PRONÚNCIA
As palavras pronunciadas são claras? A fala é infantilizada? A criança se enrola na pronúncia de alguns sons? Quais? A criança consegue verbalizar sons mais complexos, como encontros consonantais (BR, PR, TR, etc.)?
Para desenvolver clareza na pronúncia de palavras é preciso, em primeiro lugar, que a criança tenha contato com falantes de boa pronúncia – sem fala infantilizada ou babytalking. Em segundo lugar, é preciso que os adultos que convivem com a criança não deixem a criança ficar acomodada com a pronúncia incorreta, mas que corrijam a criança em sua fala (ex: “eu quero a saia banca”, “você quer a saia brrranca?”). Fora isso, alguns sons como o do “L” e do “R fraco”, precisam de tônus muscular da língua para serem pronunciados. Assim, para algumas crianças que ainda não o desenvolveram, é necessário fazer exercícios de fortalecimento do tônus da língua.
Veja alguns exemplos em:
https://www.youtube.com/watch?v=g_Is2wh1xIw
2. REPERTÓRIO VARIADO
A criança utiliza muitas palavras repetidas, como “coisa”, “coisar”, “negoçar”, ou possui repertório específico e variado? Ela domina palavras complexas ou somente palavras comuns ao vocabulário do dia-a-dia?
Como citado no exemplo anterior, é preciso que a criança tenha contato com repertório variado. Evite usar palavras como “coiso”, “coisar”, etc. Seja específico no que pede e sobre o que está falando (Ex: “filho, pega o coiso para a mãe?” deve ser substituído por “filho, pegue o copo para a mãe?”). Além disso, para melhorar o repertório, nada como uma boa leitura em voz alta. Busque livros infantis, mas também leia clássicos, eles podem parecer complexos, mas vão ajudar nesse desenvolvimento de repertório (Ex: livro azul, verde e vermelho). Durante a leitura, faça pausas e explique o vocabulário que a criança não souber.
Leia também – Dicas para a leitura em voz alta
3. ORGANIZAÇÃO NAS FRASES
A criança estrutura bem uma frase, colocando sujeito/verbo/complemento, ou ainda confunde os elementos? A fala da criança é organizada, como um falante fluente, ou se assemelha à fala de não-nativos?
Falar coisas como “comida quer”, ou “galinha cócó” são esperados de crianças que estão no primeiro ano de desenvolvimento da fala. Elas ainda não entenderam a estrutura da língua e por isso falam palavras soltas, que podem ser compreendidas apenas dentro do contexto e de gestos que complementam sua fala. Depois do primeiro ano, é importante que a criança possa estruturar melhor a sua fala, dizendo, por exemplo, “eu quero comida”, ou “a galinha faz cócó”. Nesses dois casos, a criança já entendeu a necessidade de um sujeito (eu/galinha), verbo (quero/faz) e complemento (comida/cócó). Para ajudar a criança a desenvolver essa estrutura, é preciso repetir suas frases, organizando as ideias na estrutura correta (ex: “quer comida”, você deve dizer “eu quero comida” e pedir à criança que repita).
4. CONJUGAÇÕES SIMPLES
A criança conjuga corretamente as palavras? Fala verbos no tempo errado? Em número errado? Em gênero errado?
Conjugar corretamente gênero, número e grau é muito importante na estruturação correta da fala. Podemos dizer que é uma das bases para um bom desenvolvimento linguístico. Assim, da mesma forma como fazemos para desenvolver a organização das frases, é preciso repetir suas frases, conjugando os elementos da forma correta e estimulando-a a repetir, para desenvolver na criança essa consciência linguística.
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1. Lições progressivas e sequenciais
Estabeleça um plano que comece das habilidades mais básicas de ortografia e avance gradualmente se baseado no domínioda criança. Uma sugestão é seguir a sequência fonética para seleção das palavras que serão usadas para o treinamento.
Palavras que só utilizem vogais; Palavras que utilizem vogais e consoantes bilabiais; Palavras que utilizem vogais, consoantes bilabiais e lábio dentais…
Com um banco dessas palavras já organizado você pode progredir imediatamente, mediante o bom desempenho da criança e reforçar especificamente as áreas de maior debilidade.
2. Incorpore ferramentas multissensorial
Quando mais sentidos estiverem ativos no momento do estudo melhor para a captação do conteúdo. Uma sugestão é transformar o banco de dado de palavras em flashcard, onde de um lado tem a imagem e do outro a Palavra. Some isso ao ímpeto colecionador de algumas crianças, e ofereça uma caixa para que ela guarde os vocabulários que já fazem parte do seu domínio ortográfico. Utilize os flashcards para atividades e jogos.
3. Revisão contínua que ajuda a manter a ortografia
Apenas dois minutos por dia para revisar as regras e palavras aprendidas anteriormente, a longo prazo trás grande benefícios. Associar isso ao quadro de memorização é essencial.
4. Ditado escrito e oral (soletração)
Quando apreendemos uma palavra na leitura fazemos uma síntese fonética, mas escrever corretamente parte de um processo de análise e, portanto, exige organização mental, que assim como a leitura não é natural. O ditado escrito e oral ajuda a criança a organizar a ortografia de um vocabulário, permitindo que ele use seus novos conhecimentos em uma situação prática.
5. Ensinar regras de ortografia
As regras de ortografia mostram os padrões e a lógica do idioma. Quando as regras que governam a maioria das palavras são conhecidas, as exceções se tornam claras e fáceis de aprender. Entretanto, faça isso seguindo o primeiro princípio: de forma progressivas e sequenciais
Exemplos:S entre duas vogais tem som de Z; usa-se m antes de P e B; Z no fim da palavra tem som de S;
BONUS: Ensine leitura e ortografia separadamente
Ser um bom leitor é essencial para dominar a ortografia, mas o oposto também é verdade. Portanto dê uma atenção individual a ortografia. As vezes a criança pode progredir mais rápido na leitura (o que é mais fácil para a maioria das crianças), mas ter um pouco de dificuldade na escrita. É importante saber que embora sejam competências que caminhem juntas, elas utilizam processos diferentes (síntese e análise).
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